Havia uma época em que pessoas usavam aqueles celulares com tamanho e peso relativamente superiores quando comparadas com os celulares atuais. Com o passar do tempo, surgiram celulares menores e com uma bateria mais duradoura. Não demorou muito para surgir celulares com display colorido, e assim muita gente entrou na moda telefones móveis.
O tempo passou e os celulares evoluíram. Passamos a mandar mensagens, trocar informações através do Bluetooth e até acessar de uma forma rudimentar a internet. Com o surgimento dos smartphones (celulares inteligentes) algumas pessoas passaram a apelidar os antigos aparelhos de celulares burros.
Hoje em dia os smartphones são conhecidos por todos nós. São aqueles celulares que no mínimo possuem GPS, Wi-Fi, um processador decente, uma quantidade de memória RAM adequada e uma tela sensível ao toque.
Não demorou muito e surgiu o termo "superphone". Essa termo apareceu ainda em 2010, quando o primeiro celular do Google (Nexus One) foi lançado. O aparelho que era fabricado pela HTC, rodava o sistema Android 2.2 e apresentava um hardware interessante. A dúvida que com certeza permaneceu durante um tempo na cabeça de muita gente foi o porque da mudança do termo smart parasuper. Em uma declaração oficial, o Google justificou que um superphone deveria ter um código aberto e apresentar um alto desempenho. Embora o Nexus One apresentasse um processador de 1 GHz e 512 de memória RAM, há quem diga que o Google usou esse termo só para chamar atenção, já que o Nexus One foi o primeiro aparelho oficial da empresa.
De lá pra cá, muitos fabricantes perceberam que o termo superphone só deveria ser usado em aparelhos que apresentassem uma boa especificação de hardware. Nos dias atuais o termo superphone é utilizado para designar aparelhos que possuem processadores dual-core e com chip gráfico (GPU).
Com o ano de 2010 quase finalizado, a LG oficializou o lançamento do Optimus 2X. O superphone da empresa sul-coreana foi o primeiro aparelho a trazer debaixo de seu capô umprocessador de 1 GHz com dois núcleos. O Tegra 2, processador fabricado pela NVIDIA, garante bons resultados na hora de executar alguns jogos e aplicativos mais pesados. Uma outra função que fez jus ao termo que lhe foi concedido foi a saída de vídeo em 1080p pela saída HDMI. Essa função permite que filmes e games sejam reproduzidos em televisores.
Além das características citadas acima, também devem ser listados os seguintes recursos: câmeras de alta qualidade com foco automático, uma tela de alta resolução e qualidade (uma de AMOLED, por exemplo), ser capaz de reproduzir vídeos em HD (alta definição), ter capacidade de armazenamento de no mínimo 16 GB, diversos sensores - como acelerômetro e giroscópio - , GPS, 3G (ou até 4G) e Wi-Fi.
Heje em dia o Nexus One não é mais considerado um superphone. Dá para perceber só pelo fato de que ele não atende a boa parte dos requerimentos.
A onde a evolução dos processadores para portáteis podem chegar?
Está aí uma pergunta que me fez parar para pensar, pois a evolução dos processadores para aparelhos portáteis só alimenta a impressão de que os fabricantes querem colocar em nosso bolso aparelhos que possam ser realmente comparados a um computador.
fonte:a tecnoinfor
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